sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


Nas cortinas do tempo, bordei minhas quimeras
Templário de sonhos, foste tu, que arquitetei

Observei-te ao longe, já de outras e outras eras

Sorvendo as essências daquele beijo que não dei


Na medievalidade da existência, enclausurei-me                               
Nos antros de fantasmais e impenetráveis castelos

Oh, Deus!Como não afoitei do cavaleiro achegar-me?
Hodierno estado, são as acabrunhas dos meus anelos!


Símplice plantinha, na estrada, observei tua passagem
E preservei no âmago do meu ser, tua figura heróica
Beijei-te, em filigranas de sonhos, mas sem coragem
Nunca proferi sequer eu te amo, na paisagem bucólica...


Bailaram as sazões, os meses, os anos... Novas estações
Maquiei-me de rugas, encaneceram as minhas melenas 
Anego ainda em meu ser ósculo ausente... Tantas ilusões
Rascunhei uma biografia em sonhos!Esperei como Helenas!


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